quinta-feira, 11 de novembro de 2010

“Fique São”!

Dos vários pensamentos o que estacionou e passou a fluir foi esse aqui. Quem diria! Também não acreditei que pudesse ser... achei que estivesse sonhando. Mas com tudo tão real...uma coincidência atrás da outra, conhecendo pessoas conversando com elas que foram aos poucos falando de suas vidas, das dificuldades, dos partos, dos filhos, das relações familiares, de seus sonhos, e de repente me dei conta que a impressão que surgia era a de já conhecê-las de algum lugar. Mas como?! Se nunca antes havia ido àquelas cidades onde moravam? As feições, expressões, o modo de falar e andar, os gostos e sonhos... tudo muito parecido com pessoas das quais eu sabia bem os nomes, os dizeres e a morada. Estes fatos me remeteram à tela dos pássaros que parecem sair da água em direção ao ar...onde a vida parece se espelhar na terra e no ar. Vai dizer que o caranguejo não se parece com a aranha? A arraia com um pássaro? As estrelas do céu com as do mar? O que dizer desses seres humanos tão similares mas singelamente diferentes que nunca tiveram a oportunidade de se encontrar? Seriam clones humanos? Haveria entre eles algum vínculo telepático, emocional? Será que suas lembranças se comunicavam? O que poderia acontecer a quem os descobrisse? Será que seria tido como louco ou submetido a testes psiquiátricos sigilosos? Talvez seguido e investigado para um possível filme de ficção científica? Será possível que um ser humano submeta um outro ser a uma situação, expondo-o a sentimentos torturantes somente pelo prazer da percepção e conhecimento do que tais sentimentos aterrorizantes acarretariam no outro? A psicopatia justifica um ato desses? Ou seria um filme?

PatyZ.