quinta-feira, 30 de outubro de 2008

SOMETHING INSIDE

When the one thing you're looking for
Is nowhere to be found
And you back stepping all of your moves
Trying to figure it out
You wanna reach out
You wanna give in
Your head's wrapped around what's around the next bend
You wish you could find something warm
'Cause you're shivering cold
It's the first thing you see as you open your eyes
The last thing you say as your saying goodbye
Something inside you is crying and driving you on
It's the first thing you see as you open your eyes
The last thing you say as your saying goodbye
Something inside you is crying and driving you on
'Cause if you hadn't found me
I would have found you
I would have found you
So long you've been running in circles
'Round what's at stake
But now the times come for your feet to stand still in one place
You wanna reach out
You wanna give in
Your head's wrapped around what's around the next bend
You wish you could find something warm
'Cause you're shivering cold
It's the first thing you see as you open your eyes
The last thing you say as your saying goodbye
Something inside you is crying and driving you on
It's the first thing you see as you open your eyes
The last thing you say as your saying goodbye
Something inside you is crying and driving you on
'Cause if you hadn't found me
I would have found you
I would have found you
It was your first taste of love
Living upon what you had
It's the first thing you see as you open your eyes
The last thing you say as your saying goodbye
Something inside you is crying and driving you on
'Cause if you hadn't found me
I would have found you
I would have found you
(Jonathan Rhys Meyers - filme August Rush)
Assista ao filme!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA

“Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar. “

José Saramago, O conto da Ilha Desconhecida
Fonte : http://www.releituras.com/jsaramago_conto.asp

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

EU ACREDITO NO AMOR

Em meio a tantas notícias de horror que nos remetem a verdadeiros açougues humanos, a um descaso tremendo e ao sensacionalismo especulado na grande parte dos meios de comunicação, respiro fundo.
A agradeço por estar viva.
Me questiono sobre o papel que exercemos dentro da sociedade, na maneira que nos portamos perante os fatos que ocorrem e se algo poderia ser diferente, melhorado.
Apesar dessa violência toda, ainda acredito no amor. E é a falta dele, na minha opinião, que incita estas atitudes chocantes e brutais com as quais nos deparamos diariamente.
Sim, a falta de amor! Quando digo amor, não estou me referindo ao amor romântico e nem ao sexual, me refiro a ele como aquele que se importa, respeita e cuida. Enche o coração de vontades, dá mais disposição, multiplica sonhos, compartilha atos, realiza o ser humano. Proporciona felicidade. Amar é oferecer, mas é também saber receber.
Eu acredito no amor, seja ele louco ou pacato. Entre pessoas do mesmo sexo ou de sexos diferentes, entre pais e filhos, entre amigos e à natureza. Porque o amor não mata. O amor respeita, cuida. O que mata é a falta dele por si mesmo e/ou pelo outro.

domingo, 19 de outubro de 2008

NOBRES PENSAMENTOS

“E deixemos os artistas evoluírem, temos a obrigação de não fazer justamente o que o mercado faz, que é congelá-los em rótulos medíocres, limitando suas possibilidades de crescimento”

“Todos parecem ter medo de dividir suas músicas e seus espaços não percebendo que vivemos num país continental, o que significa que o MEU SUCESSO não quer dizer o SEU FRACASSO.”

Por Renato Rocha
Fonte: http://renato-rocha.zip.net/, postado em 17.10.2008.

sábado, 18 de outubro de 2008

MODERNIZAÇÃO DE DITADOS POPULARES:

A pressa é inimiga da conexão.
Amigos, amigos, senhas à parte.
Antes só que em chats aborrecidos.
A arquivo dado não se olha o formato.
Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.
Para bom provedor uma senha basta.
Não adianta chorar sobre o arquivo deletado.
Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
Em terra off-line, quem tem discada é rei.
Hacker que ladra, não morde.
Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
Mouse sujo se limpa em casa.
Melhor prevenir do que formatar.
O barato sai caro e lento.
Quando a esmola é demais, tem vírus anexado.
Quando um não quer, dois não teclam.
Quem ama um 486, Core duo lhe parece.
Quem clica seus males multiplica.
Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
Quem não tem banda larga, caça com discada.
Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
Quem semeia e-mails, colhe spams.
Quem tem dedo vai a Roma
Um é pouco, dois é bom, três é chat.
Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.

Recebi por e-mail.
Autor desconhecido*
*( se for você, por favor, se identifique!)
Bom fim de semana! ;*

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

QUE P...É ESSA!!!

Saí para trabalhar e me vi cercada de carros de polícia, fumaça e estalos.
Fiquei assustadíssima. Pura agonia!
Ardiam os olhos. Foi insano.
O fim da picada passar por isso!
Mexem com a nossa dignidade.
Mandam e desmandam na nossa liberdade de ir e vir.
Resumem tudo a um bate boca entre candidatos a cargos políticos
E o eleitor é quem paga o pato.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Voluntários da Pátria

Ontem peguei a estrada e fui matar a minha curiosidade lá em Itatiba.
Encontrei um grupo de pessoas, dentre eles atores, poetas, músicos e escritores que se movimentam para proporcionar reflexão através do entretenimento, por gestos, atos, músicas, palavras e poesias, atraindo curiosos, estudantes e simpatizantes para lá.
Fui chegando, a passos tímidos e um olhar atento a tudo.
Me encantei!
Vi arte em cada detalhe, o amor na poesia, a harmonia no som dos violões.
Senti a música penetrar por meus ouvidos e se espalhar rapidamente por todo o meu corpo, levando com ela a intenção grafada em cada palavra que compunha a rima da poesia declamada. Comentaram a Democracia de Todo Mundo. Vi pessoas atentas, outras satisfeitas.
Risadas e sorrisos.
O Picasso também participou.
Surgiu o circo e nele viajamos através do tempo para uma efetiva e afetiva mudança.
Não resisti. Sentei.
Fiquei lá... sentindo...cantando...curtindo.
Uma noite de lua. Lua cheia.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

“Quantos empregos gera uma canção?”

Essa frase do Sylvio César (SOCIMPRO) ficou martelando na minha cuca desde o Seminário Internacional de Direito Autoral, na semana passada.
Realmente... quantas áreas profissionais se movimentam para realizar uma apresentação musical?
É preciso alugar um local para a execução musical, de técnico de som, engenheiro de som, iluminador, cenógrafo, segurança, motorista, faxineira, assessor de imprensa, hotel, camareira, produtor de evento, agência de viagem, companhia aérea ou rodoviária e assim vai! Fora os custos com equipamento de som, de luz, ingresso, publicidade em revistas, jornais, TVs e até na web. Isso para mostrar quanta gente se envolve para que o público possa se entreter. Quanto tempo e dinheiro se investe para que o resultado seja inesquecível!
Vou além. Para que se faça um show, tem de existir um trabalho já pronto e divulgado. Novamente nos deparamos com mais pessoas. A gravadora, a distribuidora, os intérpretes, mais assessoria de imprensa, o designer gráfico, o editor, o produtor musical...
Muita gente trabalha, se dedica para que o consumidor se divirta.
Todo mundo é remunerado. Mas normalmente se esquecem do principal: o AUTOR / COMPOSITOR. É ele quem CRIA a música, através de suas experiências, valores e sentimentos. A música que toca no rádio, na TV, na web. A música que toca VOCÊ.
É ele a pessoa a quem também devemos aprender a RESPEITAR e INCENTIVAR, apontando seu nome como RECONHECIMENTO pela criação da obra intelectual produzida. É JUSTO que o autor/compositor obtenha os benefícios morais e intelectuais que a ele pertencem, através da utilização e veiculação de suas criações.
Todo mundo trabalha e recebe por isso. Receber pelo trabalho também é uma forma de se sentir valorizado e de ser incentivado por aquilo que se faz.
Acho justo que o titular destas obras receba o reconhecimento MORAL e PATRIMONIAL pela criação nascida de seu espírito, de suas vivências, valores e sensações. Não é o que acontece. Tem emissora de TV e de rádio que se recusa a pagar os direitos do autor, embora lucre e muito com a inserção das obras deles em seus programas.
Há quem comente que isso é só um detalhe!
DEFENDER O AUTOR É DEFENDER A SOCIEDADE.
E eu vou repetir o pensamento do Dr. Hildebrando Pontes com o qual estou totalmente de acordo: “Sem autor inexiste obra, sem obra não existe herança cultural. Se neste país existe herança, por que o autor tem de dar sua obra de graça?”

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

ON / OFF

Música: ítem continuamente presente em minha vida.
Acompanha vivências.
Marca momentos.
Remete a lembranças.
Arrepia... faz dançar.
Emociona, gruda.
Transporta o pensamento, anima, enfim, dá vasão a uma infinidade de atos.
Tem gente capaz de fazer da música algo ainda mais especial.
Gente capaz de debater e conscientizar através de sua própria atitude.
Algo que estrapola a sonoridade, vai além, traduzindo em letras e verbos o sentimento de uma maioria omissa, tímida e medrosa que - por razões diversas - deixa de se manifestar a respeito dos fatos. Um ato de coragem, uma busca à lucidez.
Algo que conforta e reforça o desejo de continuar a batalha pelas coisas em que acredito porque futuramente não seremos um nem dois, mas muitos!

"A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido."
(Marxwell Maltz)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

PÉROLAS DO ÚLTIMO ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

'O sero mano tem uma missão...'
(A minha, por exemplo, é ter que ler isso!)
'O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas.'
(Levei uns minutos para identificar o El Niño...)
'O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!'
(Eu não sabia que a camada tinha esse nome bonito)
'Enquanto isso os Zoutros... tudo baixo nive...'
(Seja sempre você mesmo!!)
'A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a MataAtlântica da região.'
(E além de tudo, viajam pra caramba, hein?)
'O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguémindividualmente.'
(Entendeu ...?)
'Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele.'
(Faz sentido)
'O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes'
(Achei que fosse a pesca dos pássaros.)'
É um problema de muita gravidez.'
(Com certeza...se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso!)
'A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO.'
(Sem comentário)
'Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia'
(Que pena. Também ursos e elefantes sumiram de lá)
'A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando'
(Foi trazida nas caravelas, certo ?)
'O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destroi, pois nos temos quenos unir para realizarmos parcerias juntos.'
(Não conte comigo)
'Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipteseria um bom beneficácio para o Brasil'
(Vamos trocar as fumaças pelas moto-serras)
'Vamos mostrar que somos semelhantemente iguais uns aos outros'
(Com algumas diferenças básicas!!)
'... menos desmatamentos, mais florestas arborizadas.'
(Concordo! De florestas não arborizadas, basta o Saara!)
'... provocando assim a desolamento de grandes expecies raras.'
(Vocês não sabiam que os animais têm depressão?)
'Nesta terra ensi plantando tudo dá.'
(Isto deve ser o português arcaico que Caminha escrevia...)
'Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia.'
(Meu Deus... Haja pára-raio!)
'Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado.'
(Quem teria sido o fabricante? Compaq ? Apple? IBM?)
'Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu , o verde representaas matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quaseseindo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira..'
(Caraca! Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito 'Ordem e Progresso'.)
'Ultimamente não se fala em outro assunto anonser sobre os araras azuls queficam sob voando as matas.'
(Talvez por terem complexo de urubus!)
'... são formados pelas bacias esferográficas.'
(Imaginem as bacias da BIC.)
'Eu concordo em gênero e número igual.'
(Eu discordo!)
'Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeiralavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de sipróprio.'
(Putz, que droga é essa?)
'O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as seringas.
(Esse deve ter tomado uma na veia)
'A concentização é um fato esperansoso para todo território mundial..'
(Haja coração!)
'Vamos deixar de sermos egoistas e pensarmos um pouco mais em nos mesmos.'
(Que maravilha!)
*Recebi isso por e-mail.
Chorou de rir?
Pense bem em quem vai votar domingo!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Infância

Nasci em dezembro, num dia entre festas de fim de ano, gorducha, ruiva e bochechuda. Primogênita. Família pequena. Cercada de carinhos e cuidados.
Anos depois, vestida de branco, perfumada, em um quarto de maternidade, fui apresentada ao meu irmão que reinava faminto nos braços de minha mãe.
Corri para o colo dos meus avós, sempre presentes na infância.
Lembro como se fosse ontem...os passeios de mãos dadas sob o sol brilhante e quentinho da manhã; dos movimentos dos cabelos se espalhando pelo vento numa cadeira de balanço; o alimento dos patos meras migalhas de pão atiradas ao lago; o ir e vir da rede nas tardes de domingo; a deliciosa maneira de contar estórias; os bolinhos de chuva fofos e açucarados; os pés de amora que chacoalhávamos e as aromáticas goiabeiras com seus frutos brancos e rosados; dos castelos de areia erguidos na beira do mar e das conchas que gostava de contar. Os cafunés e as confortáveis e quentinhas blusas de lã feitas pela avó, as inúmeras piadas do vovô.
Fontes eternas de alegrias e carinho.
As gemadas, brincadeiras de corda e amarelinha, cantos em roda, esconde-esconde. Tantas bonecas...bicicleta, patins, tombos. Joelhos marcados com coloridos band-aids.
Do apartamento mudamos para uma casa.
A rua de terra, o saltitar dos grilos, o mato.
Espaço. Privacidade. E medo do escuro.
Início das aulas. O uniforme.
Maria Chiquinha, camisa branca, saia xadrez, suspensório, meia 3/4 e sapato boneca.
Tinha seis anos quando minha irmã nasceu pequenina e carequinha. Um frio!
Lá fomos nós - eu e meu irmão - com meus avós para a maternidade.
O ballet, a flauta doce, o pincel e uma infinidade de tintas coloridas, cremosas que se encontravam, se fundiam criando novos tons, traços e desenhos.
O cantarolar do meu avô, o cintilar dos vagalumes num passeio a pé pela estrada; as estrelas cadentes e o registro das lembranças que não se perdem no tempo.