Já faz uns meses que eu passo pela Avenida Morumbi, na altura da Casa da Fazenda, naquelas horas de trânsito intenso e me deparo com essa foto aí de cima. Trânsito!
Sem dúvida, algo bem característico da cidade de São Paulo. Já nem temos mais horário definido para isso. Toda hora é hora de ficar parado no meio da rua, esperando ansiosamente a oportunidade de se engatar a primeira ou a segunda marchas.
Torcer para não ser assaltado!
Aproveito para observar...o que se passa ao meu redor. Homens e mulheres trabalhando informalmente nos semáforos. Vendem de tudo: disco pirata, guarda-chuva, balas, flores...adoro ver as flores! Fico imaginando como será o perfume que emana de cada uma daquelas cores...mas logo alguém buzina apressado e junto com o meu espanto vem rapidamente um monte de motoqueiro por entre os carros. Eu fico sempre apreensiva por eles. Uma vez presenciei um atropelamento e nunca me esqueci daquela cena: quatro pistas de carros parados num congestionamento. Pelo espelho retrovisor vejo um motoqueiro se aproximar. Um pouco mais a minha frente avisto uma senhora atravessando fora da faixa de pedestres, por entre os carros. E... uma grande MERDA se dá quando o motoqueiro e aquela senhorinha se encontram! Alguém voou até a altura do fio de alta tensão e lá ficou grudado por alguns segundos.
Sem dúvida, algo bem característico da cidade de São Paulo. Já nem temos mais horário definido para isso. Toda hora é hora de ficar parado no meio da rua, esperando ansiosamente a oportunidade de se engatar a primeira ou a segunda marchas.
Torcer para não ser assaltado!
Aproveito para observar...o que se passa ao meu redor. Homens e mulheres trabalhando informalmente nos semáforos. Vendem de tudo: disco pirata, guarda-chuva, balas, flores...adoro ver as flores! Fico imaginando como será o perfume que emana de cada uma daquelas cores...mas logo alguém buzina apressado e junto com o meu espanto vem rapidamente um monte de motoqueiro por entre os carros. Eu fico sempre apreensiva por eles. Uma vez presenciei um atropelamento e nunca me esqueci daquela cena: quatro pistas de carros parados num congestionamento. Pelo espelho retrovisor vejo um motoqueiro se aproximar. Um pouco mais a minha frente avisto uma senhora atravessando fora da faixa de pedestres, por entre os carros. E... uma grande MERDA se dá quando o motoqueiro e aquela senhorinha se encontram! Alguém voou até a altura do fio de alta tensão e lá ficou grudado por alguns segundos.
Não vi quem, mas senti muito.
Bom, não foi para escrever desgraças que vim aqui hoje. Foi para comemorar por finalmente ter fotografado essa arte informal, esse modo todo especial de se exercer de alguma forma a cidadania. Nem que for para iniciar com uma simples constatação. Sim, minha gente, constatar um fato é simples mas não é tarefa fácil! Essa arte vista diariamente me causou uma reflexão a respeito do trânsito, me fez buscar soluções para aproveitar melhor o meu tempo dentro do carro. Me fez observar o meu comportamento e o dos outros motoristas, o quanto me estresso com essa falta do que fazer pelo trajeto obrigatório a se seguir até chegar ao local desejado.
Os carros precisam estar cada vez mais bem equipados para proporcionar conforto a quem nele trafega. Sim, além do design e marca, precisamos de MUITO conforto (e isso nos custa igualmente!) para suportar essa situação caótica da cidade de São Paulo. Onde o rodízio não dá conta de diminuir a frota de veículos na rua e algumas pessoas insistem em burlar a lei com a ajuda da Lei de Gerson. Fazem de tudo, param em fila dupla, furam fila, entram na contra-mão, sobem em cima da calçada, atravessam o sinal vermelho, atrapalham a passagem no meio do cruzamento, jogam pontas de cigarro pela janela e até alteram a placa do carro para poderem trafegar livremente. Muito se perde da educação pelo caminho! Pouco se ensina às crianças nessas horas.
O que você faz para manter a tranqüilidade numa hora dessas?
Além da música do seu gosto e das notícias dadas pelas emissoras de rádio, já podemos contar com os áudio-livros. Mas se você tiver a sorte de estar acompanhado, aproveite para conversar com quem está do seu lado porque o contato pessoal, a liguagem corporal, o olho no olho e a oportunidade de se comunicar além da fala ou de um mero teclado/ computador hoje em dia é uma raridade e tanto!
O que você faz para manter a tranqüilidade numa hora dessas?
Além da música do seu gosto e das notícias dadas pelas emissoras de rádio, já podemos contar com os áudio-livros. Mas se você tiver a sorte de estar acompanhado, aproveite para conversar com quem está do seu lado porque o contato pessoal, a liguagem corporal, o olho no olho e a oportunidade de se comunicar além da fala ou de um mero teclado/ computador hoje em dia é uma raridade e tanto!
2 comentários:
Ola PatyZ, como está?
Nossa que foto legal, muito boa mesmo, arte informal, que nos faz pensar muito!!! Isto é o mas interessante!
Mas realmente a cada dia fica mais dificil se locomover em Sâo Paulo, o tempo que gasto no transito me faz muita falta, gostaria de ter tempo para ler mais, pesquisar mais, dormir mais, e acabo perdendo este tempo no transito, mas esta idéia do audio livro é muito boa, tenho certeza que deve dar certo em SP. Quero ver se compro algum para ver como é.
Ah, eu lhe respondi nos comentarios do post do meu blog.
É isso, até mais.
Eu acredito muito na linguagem corporal, no olho no olho, nao sei prq as pessoas passam tanto tempo aqui, ao mesmo tempo que te aproxima de algumas, te separa de outras pessoas...No transito? Eu leio muito, ouço musica, ou simplesmente dou risada assistindo como as outras pessoas se comportam dentro dos carros, experimente é divertido!
Bjao!
Flávinho!
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