conhecer Pasárgada...
Que rima com graça e beleza
toda a leveza da vida
sofrida, perdida,
perversa, ambientada,
corrupta, insana,
injusta, carente,
sufocada, doente
e faminta.
Há quem insista que isso tudo seja uma
loucura...
tão breve quanto a vida e
inconseqüente
o suficiente para me tornar
totalmente perdida.
Se a sargeta me espera...
Quero então a companhia
dos mendigos, dos perdidos, dos famintos,
dos que se encontram
além da compreensão racional e capital
Se estou cega
ainda restam o instinto e o sexto sentido
Pasárgada existe.
Sei que existe.
A sinto.
Quem é dono da verdade?
* Para Rosangela Primo deixo aqui o meu agradecimento pelo carinho de sempre e pelo formato sugerido ao que escrevo sem pretensão.
Um comentário:
Adorei esse de verdade...
Tomei um susto quando vi meu nome. rsrs
Você é boa, siga em frente.
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