terça-feira, 13 de abril de 2010

Escrito em 10/04/2010

"Tenho a certeza de que lhe quero bem e com tanta intensidade que o universo inteiro conspira a favor. Gosto de fazer cafuné tanto quanto receber. Como aquele abraço apertado onde duas pessoas que se amam vêem seus braços se entrelaçarem e compartilham de uma harmonia e felicidade indescritíveis... sentindo no silêncio a cumplicidade e o carinho que os arrebatam o coração e atingem a alma em sua plenitude.
As imagens que os olhos captam são tão somente as importantes portas de entrada para muito além do tum tum do coração, do ofegar das narinas, da descarga elétrica que percorre a espinha dorsal após passarem os pensamentos pelo cérebro e o toque das mãos.
Se a vida é a soma de uma infinidade de possibilidades e experiências concretas e imateriais, com o amor isso não é diferente. Não sei se o amor liberta ou escraviza. Talvez ele seja a soma destes “se’s”. Mas o amor... Ah! O amor completa. Expande! Faz sorrir e chorar. Ele soma, fortalece e faz brotar tantas cores quanto a gente se permitir. Ele consegue acompanhar os sabores doces que a relação oferece mas também presencia os dissabores, as amarguras, os azedumes, as fraquezas, as incertezas. Ele rega o rosto com a lágrima mas é capaz de secá-la. Lá no fundo tudo pulsa. A vibração ecoa intensa e incansávelmente. O amor é algo tão simples que chega a se complicar quem quer entendê-lo. O óbvio está sempre ao alcance dos olhos mas nem sempre é percebido facilmente. Nem todo sentido é decifrável. Sorte de quem sabe amar, sorte de quem é amado."


PatyZ.

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