quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A QUEM POSSA INTERESSAR

Já faz um tempo que não posto algo aqui e, como mais um ano está prestes a terminar, gosto de fazer reflexões sobre o que vivi neste espaço de tempo sem o compromisso de ter o que escrevo como uma VERDADE ABSOLUTA E INQUESTIONÁVEL pois como todo e qualquer ser humano temos virtudes, defeitos e limitações.
No entanto, a CONSCIÊNCIA é algo que se adquire com observação, reflexão, sensibilidade, paciência, disposição e tempo. Assim, posso dizer que é um exercício íntimo, diário e que exige dedicação. Esta última é necessária mesmo em tudo o que a gente quer muito e se propõe a fazer.
Tem gente que se dedica à profissão, outros à família, há quem se dedique à ciência, tecnologia, arte, filosofia; outros ao lado espiritual, e assim vamos todos vivendo e sobrevivendo neste planeta azul chamado Terra.
Somos tantos... uns jovens, outros idosos, crianças e nesta miscelânea de idades, há também uma diversidade de valores e crenças. Agora, some tudo isso as nacionalidades cada qual com seus valores, costumes, leis e crenças.
Ampliando mais um pouco, insira neles todos os interesses sociais, políticos e religiosos locais e mundiais.
Tente então encontrar uma possibilidade que se encaixe perfeitamente à toda a população deste planeta inserida nos contextos todos acima.
Que loucuuuuuraaaaaaaaa! * risos *
Então nos damos conta do tamanho da diversidade que existe nisso tudo e em como foi possível preservar a vida humana neste planeta até agora.
Certamente com grandes doses de diplomacia e discernimento, bom senso, humor, tolerância, cordialidade, educação e muita negociação capazes de apaziguar a pluralidade de conflitos que surgem o tempo todo.
Antes as fronteiras eram os muros das residências, a delimitação de um bairro, de uma cidade, de um estado ou de um país. E já era como um quebra-cabeças deveras trabalhoso de ser montado. Então, imagina agora, com tantos avanços da ciência e tecnologia dentre outros setores das tantas economias existentes, uma expansão tal que o limiar das fronteiras passa a ser quase que imperceptível quando pensamos no mundo conectado em uma grande rede mundial.
Com os grandes e valiosos avanços surgem também outras preocupações antes inimagináveis e com a qual TODOS temos de nos adaptar se quisermos manter a existência da humanidade; se formos capazes de irmos um pouco além do nosso próprio umbigo, dos nossos entes queridos e passarmos a considerar também o outro. Aquele outro que a gente ainda não conhece, ou que conhece pouco, ou a quem a gente ainda não se deparou mas que também é igualmente um ser, com outros entes queridos; com valores e cultura variados. E é intrigante pensar que num futuro bem próximo a mesma rede universal que nos une através de palavras, idéias, opiniões e sentimentos é também capaz de nos afastar daqueles que estão tão próximos. Esta dualidade do distante e próximo existe e deveríamos prestar mais atenção nela pois certamente há muito o que se descobrir neste espaço de união e separação; de conexão em ambos os universos on e off line.
Pode parecer bobeira mas não é! Quantas transformações físicas e psicológicas podem decorrer da intensa vivência nestes universos, já parou para pensar?
Quantos valores e costumes serão repensados nos próximos anos!
Essas experiências na vida me encantam!
Já fomos um rosto, depois passamos a ter nome e quando isso já não era suficiente para nos identificar vieram os sobrenosmes, os RGs e os IDs representados por números. Atualmente a íris dos olhos e as digitais assim como o DNA surgem como formas de reconhecimento e identificação.
Transformações vão ocorrendo naturalmente e a elas vamos nos adaptando. Uns com mais facilidade e outros nem tanto; e é desta singela diferença que me refiro quando insisto na necessidade de aprendermos a dialogar e ouvir, a temos mais paciência e tolerância além de uma certa abertura para nos expressarmos e nos comunicarmos, a perdoar e sermos perdoados.
Um exercício extremamente difícil ( e às vezes até bem doloroso) principalmente porque nos encontramos atados em “nós” existentes em nossos micro-universos de relações pessoais e profissionais também valiosos e cheios de detalhes e particularidades.
Quem viver virá.

SAÚDE E AMOR!
Paty Zanzoti

5 comentários:

Santiago Gomes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Santiago Gomes disse...

Continue questionando... Em algum lugar, no meio do caminho, aquilo que você mais teme irá encontrar você. Só não esqueça, que o que tem de procurar, não é a resposta, mas sim, a pergunta certa; e lembre-se: não pergunte mais do que precisa saber.

A song for no one disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rodrigo disse...

Pat, saudade de vc, espero que esteja bem. Me add no facebook se tiver. bjs! Rodrigo Vinhas meu e mail novo é rodrigo.vinhas@libertaentretenimento.com.br

Lina M. Parra Ante disse...

Aunque no entiendo mucho portugues me gusta mucho leer lo que usted escribe...great post.